tag:blogger.com,1999:blog-31193826.post547572448791638007..comments2022-04-10T00:04:57.282-03:00Comments on NA BOCA, NÃO: PRÊMIO COCOMENTÁRIOS DO ANO – IIIgor Matheushttp://www.blogger.com/profile/02865621869744992954noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-31193826.post-67222666338307490672010-05-24T11:33:05.733-03:002010-05-24T11:33:05.733-03:00New York Times - traduzido na Folha de Sao Paulo
...New York Times - traduzido na Folha de Sao Paulo<br /><br />São Paulo, segunda-feira, 24 de maio de 2010 <br /><br /><br />Na era da música móvel, a qualidade do som decai<br />Um iPod não é para audiófilos, mas seus fãs não se importam<br /><br />Por JOSEPH PLAMBECK<br /><br />Na madura idade de 28 anos, Jon Zimmer é uma espécie de velho cheio de manias. Isto é, ele é obcecado pela qualidade do som de sua música.<br />Um ex-engenheiro de áudio que hoje trabalha como consultor para a Stereo Exchange, uma requintada loja de som em Manhattan, Zimmer se ilumina quando fala sobre alta-fidelidade e alto-falantes de US$ 10 mil.<br />Mas os iPods e os arquivos comprimidos em computador -os veículos mais populares para o som hoje- estão "sugando a vida da música", ele diz.<br />A última década trouxe uma explosão em avanços tecnológicos surpreendentes - incluindo aperfeiçoamentos no som surround, a televisão de alta definição e o 3D-, que transformaram a experiência dos apreciadores. Há avanços na qualidade da mídia em todo lugar, exceto na música.<br />De muitas maneiras, a qualidade do que as pessoas escutam deu um passo atrás. Para muitos ouvidos experientes, os arquivos de música comprimidos produzem um som mais quebradiço, metálico e fino do que a música dos CDs e dos LPs de vinil.<br />De certo modo, a indústria da música foi vítima de seu próprio sucesso tecnológico: a facilidade de carregar canções em um computador ou um iPod fez que uma geração de fãs trocasse alegremente a fidelidade pela portabilidade e a conveniência. Esse é o obstáculo que a indústria enfrenta em qualquer esforço para criar maneiras de ouvir música com maior qualidade -e mais cara.<br />"Há muitas formas de fazer" um som melhor, disse Zimmer. "Mas muita gente nem sequer sabe que poderia se interessar."<br />Veja Thomas Pinales, um jovem de 22 anos de Nova York e fã de alguns dos artistas mais populares de hoje, como Lady Gaga, Jay-Z e Lil Wayne. Ele escuta música em seu iPod e, embora não se importe em fazer um avanço qualitativo, não está convencido de que valeria o preço.<br />"Meus ouvidos não são finamente sintonizados", ele disse. "Não sei se poderia realmente perceber a diferença."<br />A mudança é tanto cultural quanto tecnológica. Durante décadas, aproximadamente a partir dos anos 1950, um sistema estereofônico de ponta era algo para se exibir, mais ou menos como uma nova televisão de tela plana hoje.<br />Atualmente, a música é muitas vezes transportada de um lugar para outro, tocada ao fundo enquanto o consumidor faz outra coisa, como exercitar-se, transitar pela cidade ou cozinhar.<br />Na verdade, entre os ouvintes mais jovens a baixa qualidade do som pode até ser preferível. Jonathan Berger, professor de música na Universidade Stanford, disse que fez uma pesquisa informal entre seus alunos e descobriu que um número crescente preferia o som de arquivos com menos dados às gravações de alta- fidelidade.<br />"Eu acho que os ouvidos humanos são volúveis. O que é considerado um som bom ou ruim muda com o tempo", disse Berger. "A anormalidade pode se tornar uma atração."Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31193826.post-61204260541931598082010-01-16T18:56:19.874-02:002010-01-16T18:56:19.874-02:00Em primeiro lugar peço desculpas ao sr Anônimo pel...Em primeiro lugar peço desculpas ao sr Anônimo pela demora. Obrigações do mundo real me consumiram essa semana. E não gosto de publicar comentários sem suas respostas - quando eles as pedem. Faço isso porque sei que o leitor sempre volta para ver se o seu comentário foi publicado. E quando ele verifica que a sua contribuição entrou, sossega, sai, não volta mais e não vê a resposta que entrou depois. <br /><br />Dito isso, vamos lá: primeiro, não existe isso de ‘Giron faz a defesa do áudio piorado e NÃO a da ‘morte do MP3’. Ambos os argumentos não são excludentes, mas correlatos: ele usa a primeira idéia para chegar à segunda, reforçada por frases mimosas como ‘É um escândalo o que acontece hoje’, ‘É hora de parar com essa ilusão’ou ainda ‘Delete o MP3 de sua vida’. Só que a idéia da ‘morte do MP3’ é retórica, um penduricalho argumentativo engraçadinho, não necessariamente uma ‘plataforma política’ ou algo que mereça ser levado a sério. Portanto: não, Giron não sugeriu ao Greenpeace que fosse montado um ramal em defesa do fim do MP3. <br /><br />Segundo: não é preciso ter ouvido mediano para identificar diferenças entre um LP e um MP3. Basta ter um dos dois ouvidos funcionando. Mas é preciso ter ouvido absoluto para encontrar no MP3 tantos elementos nocivos a ponto de pensar sua eliminação do mundo da música– fora a questão da queda da apreciação estética, que concordo e expus no texto. <br /><br />Pra fechar: Giron toma partido o texto inteiro. E isso não é passível de discussão, sr Anônimo: o próprio título conjuga um imperativo cruelmente claro. E isso é ótimo, pois é o mínimo que se espera de um articulista: que ele escolha um dos lados do muro. Isso não significa, é claro, que o chão que será pisado será o mais firme.<br /><br />Volte sempre.Igor Matheushttps://www.blogger.com/profile/02865621869744992954noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31193826.post-91632300407120906932010-01-13T13:23:31.880-02:002010-01-13T13:23:31.880-02:00Respeitosamente discordo total: nao vejo no que o ...Respeitosamente discordo total: nao vejo no que o Giron escreve, nem no que o Maestro diz, que mp3 nao deveriam existir, etc. Apenas que a qualidade de reproducao de audio piorou. E se qualquer pessoa de ouvido mediano escutar uma boa gravacao em LP e imediatamente outra em mp3 vai notar que existe um enorme espaco sonoro que as separa.Anonymousnoreply@blogger.com