13 março 2012

DISCO DO DIA: "FRAGILE'' (YES)



O disco ‘Fragile’, da banda inglesa de rock progressivo Yes, fez 40 anos em janeiro deste ano. Adele aporrinhou meia humanidade lamentando sua obesidade mórbida e jogou imprensa, carreira e relevâncias pra lateral. E o saldo disso aí é que nem os blogs especializados em inutilidades, que adoram datas fechadinhas, lembraram do marco. Nem eu. Provavelmente, até, nem o Yes.

Lembrar de datas como essa não tem importância pra ninguém além dos detentores dos direitos dos Beatles, que devem requentar gravações e sobras e penduricalhos até pra celebrar os 26 anos da surdez de George Martin. Mas é um pretexto interessante pra manter o blog atualizado. E porque “Fragile”, além de referência do progressivo com reputação de cláusula pétrea, é prenúncio do que seria a maior contribuição do Yes para a população: o “Close To The Edge”, o ponto máximo de todo o rock progressivo – também quarentão esse ano - e o tipo de coisa que o Dream Theater jura fazer todo ano, mas, até o momento, sem apresentação de provas.


‘Fragile’ é uma coletânea de pequenos exibicionismos pessoais com o acréscimo de quatro faixas da banda inteira. Diz a lenda que foi gravado às pressas para pagar despesas de equipamento. Mais detalhes no Wikipédia. O que interessa é que a pressa, aqui, virou amiga da quase perfeição. E gerou uma obra fundamental para entender porque Chris Squire nunca foi destituído do posto de maior baixista Rickenbaker da história. 

Essa vitória-régia de violas não pegou bem, véi.

2 comentários:

Rafael Galvão disse...

O cabra ouve Yes e ainda fala em "quase perfeição".

Caralho. Perdeu meu respeito. :)

Igor Matheus disse...

Hehehe... sr Galvão, segue um YES em versão mais adequada ao seu ouvido. E olhe que pensei em tudo: a peça também é curtinha.

http://www.youtube.com/watch?v=leq4XtzcVdk